quarta-feira, 16 de julho de 2008


Á, me senti anestesiada! Pela primeira vez, depois de tanto desejar intensamente isso!
A música tocou e todas aquelas sensações malucas e inexplicáveis que traziam aquele amontoado de lembranças e fantasias não apareceram! Eu simplesmente fiquei assim, parada, sem-pen-sar-em-na-da.
Mente vazia, oca.
Grande começo, grande começo.



Isso é bom ou ruim?

sábado, 5 de julho de 2008



Eu vou criar aquele método do esquecimento do "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças".



Pode crer!

sexta-feira, 4 de julho de 2008


-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.


Caio Fernando Abreu.

quinta-feira, 3 de julho de 2008


Minha mão coça, pede que eu escreva. Mas não sái na-da.
Acho que é bem o meu estado ultimamente: sem conteúdo. Não falo pelo 'dom' de escrever, porque eu nunca tive. Mas pelo prazer de 'soltar'.
Chego a conclusão que não quero soltar nada, não desejo largar nada disso ou deixar ir embora. Sei de todas as razões, mas prefiro ficar assim paralisada, fisicamente e mentalmente, só pra não admitir o fim, o ponto final que eu insisto em acrescentar mas dois pontinhos.
E quando desparaliso torno a pensar: o dia de amanha é uma grande incógnita. Como se amenizasse a incerteza que chega a ser maior que essa. Justifico, procuro razões, explicações, tudo pelo desejo de não largar, de deixar aqui comigo, preso, reservado, trancado, enclausurado, amordaçado algo que nem está ao alcance das minhas mãos.


Agora você vê aquele sorrisinho de desaprovação pintado bem aqui.